As antas são animais fortes.
Os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido. As antas possuem uma tromba flexível, preensil e coberta por pêlos sensíveis a cheiro e a umidade.
Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho.
Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.
Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos.
Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas.
A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas.
Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro.
Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.
Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.
Ficha
Comprimento:Até 2,20 m (fêmeas); 2,00 m (macho)
Altura: Até 1,10 m
Peso: Até 250 kg
Gestação: De 335 a 439 dias
Número de filhotes: 1
Hábito Alimentar: Noturno e crepuscular
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore.
Altura: Até 1,10 m
Peso: Até 250 kg
Gestação: De 335 a 439 dias
Número de filhotes: 1
Hábito Alimentar: Noturno e crepuscular
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore.
Tapirus terrestris.
Nome em inglês
"Tapir".
Ordem
Perissodactyla.
Família
Tapiridae.
Habitat
Florestas Tropicais, Pantretal e Cerrado.
Distribuição geográfica
Colômbia, Venezuela, Brasil e norte da Argentina.
Características
Pode atingir até 02m de comprimento por 1m de altura.
Quando adulto pode pesar até 300 kilogramas.
Possui uma pequena tromba móvel na ponta do focinho e uma cauda curta, além de 04 unhas nas patas dianteiras e 03 nas traseiras.
O jovem apresenta listras e manchas claras e coloração parda avermelhada.
À medida que envelhece, sua coloração vai ficando marrom escura e uniforme pelo corpo.
Gestação
Dura cerca de 400 dias.
Número de filhotes
01.
Alimentação
brotos de plantas, folhas e ramos.
Curiosidades
Pode viver até 35 anos. Possui hábitos noturnos.
É o maior mamífero brasileiro.
A visão é fraca, mas a audição e o olfato são muito apurados.
Seus meios de percepção, baseiam-se em odores e sinais acústicos.
Alerta
Sua população está aos poucos diminuindo, devido à caça predatória e à destruição de seu ambiente natural.
A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre do Brasil, alcançando até 1,20 m de altura. Vive em florestas da América do Sul, do leste da Colômbia até o norte da Argentina e Paraguai. É um ungulado (mamífero com cascos, estrutura feita de queratina) que tem número ímpar de dedos.
A característica mais distinta da anta é sua narina, longa e flexível, que parece uma pequena tromba. Possui corpo robusto, cauda e olhos pequenos, crina sobre o pescoço e coloração marrom-acinzentada.
Alimenta-se de matéria vegetal (folhas, frutos, vegetação aquática, brotos, gravetos, grama, caules) que é digerida graças à presença de microorganismos que vivem em seu aparelho digestivo. Dispersa sementes com as fezes, ajudando no reflorestamento das matas.
A anta, também conhecida como tapir, é um animal solitário, que sai à procura de um parceiro apenas na época reprodutiva, emitindo alguns sons para localizá-lo. Quando assustada corre pela mata ou salta na água. É ágil em áreas abertas ou fechadas e ótima nadadora.
Possui hábitos noturnos, porém também pode realizar atividades durante o dia. Costuma usar trilhas que estão no meio da mata, o que a torna mais vulnerável à caça. Chega a pesar cerca de 300 Kg e viver 35 anos.
A gestação dura aproximadamente 13 meses, nascendo apenas um filhote. Este possui pelagem marrom com manchas e listras horizontais brancas ou amareladas, que se perdem depois dos 5 meses. O filhote permanece com a mãe por 10 a 11 meses de vida e atinge a maturidade sexual após os 3 anos.
Apesar de não estar na lista de animais ameaçados de extinção, a anta, como muitos outros animais, está perdendo áreas de habitat com a devastação de florestas e matas. A caça para alimentação e esporte, que ocorre em algumas regiões, também a ameaça.
Descrição
As antas são animais de cor acinzentada, de corpo robusto, pernas curtas e cauda curta e tesa, é o maior mamífero da América do Sul. Nas patas dianteiras possui 4 dedos e nas posteriores, 3 dedos. O pêlo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta o orelhas como as do cavalo.
Distribuição
Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. Brasil, ocupam a bacia do Rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do Rio Prata, nas áreas dos Rios Paraná e Paraguai.
Comportamento
É um bicho pacífico, tímido, solitário e mais ativo durante à noite do que de dia. Ele se esconde durante o dia e sai a noite para comer. Demarca seu território com urina.
Situação atual
É caçado excessivamente, já que sua carne é saborosa, e por sua pele, muito apreciada. É localmente comum, estando ameaçado de extinção em algumas regiões.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade. A fêmea busca um refúgio apropriado para parir sua única cria - que costuma ter a cada 18 meses. O perído de gestação varia entre 390 a 400 dias. O filhote permanece com a mãe até que tenha 1 ano e, este, apresenta estrias claras entre a pelagem castanha, que servem de camuflagem na mata.
Geralmente, esses animais vivem em ambientes úmidos, a água é essencial para eles, pois nela buscam alimento, defendem-se dos inimigos (grandes felinos como a onça) e livram-se dos parasitas. Sua defesa está no pescoço robusto, na densa crina e em sua capacidade de penetrar matas densas com grande velocidade.
As antas possuem uma visão muito fraca e normalmente percebem apenas objetos em movimento, mas sua audição e olfato são muito desenvolvidos, fazendo com que seus meios de comunicação baseiem-se principalmente, nos sinais acústicos e odores. A sinalização territorial é baseada nos caminhos percorridos habitualmente.
Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função das do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar.
Não se sabe ao certo a longevidade das antas em liberdade, mas em zoológicos podem alcançar 29 anos.
anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobreviência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, prêensil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasta até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobre com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assovio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.
spécies, distribuição e estado de conservação
Anta brasileira
T. terrestrisA anta brasileira pertence à espécie Tapirus terrestris. Mede 1,10 m de altura e 2,20 (a fêmea) ou 2 m (o macho) de comprimento. Pesa cerca de 250 kg. Ocorre na Amazônia, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantretal.
O T. terrestris é encontrado também na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela - ou seja, toda a América do Sul exceto Uruguai e Chile.
Segundo a Lista Vermelha da IUCN seu estado de conservação é "vulnerável" (VU), mas a anta se encontra "criticamente ameaçada" (CR) em alguns estados brasileiros, como Paraná e Minas Gerais. O tipo de ameaça que sofre é a destruição de seu habitat, a caça, o fato de as populações estarem isoladas e em declínio. Além do homem, são seus predadores a sucuri e a onça.
O Zoológico de São Paulo possui um casal de T. terrestris.
Tapir malaio
Um pouco maior que o brasileiro, chegando a 2,40 m de comprimento, o tapir malaio ou asiático, Tapirus indicus, tem uma coloração pintalgada que leva a confundi-lo com outros animais, sendo esta uma camuflagem contra predadores.
É encontrado na Indonésia (em Sumatra}, Laos, Malásia peninsular, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Seu estado de conservação é "vulnerável" (VU). A ameaça vem principalmente do desmatamento para expansão da agricultura. Embora leopardos e tigres ataquem ocasionalmente crias e animais fracos, sua pele dura o torna uma presa difícil, portanto a ameaça vem principalmente do homem.
O Zoológico de São Paulo tem uma fêmea de T. indicus.
Tapir da América Central
Também chamado anteburro e dante. Entre os indígenas dos vários povos recebe nomes diferentes: tzemen no México, cash-i-tzimin (cavalo da selva) entre os maias, niguanchan (animal grande). Ele é moli na linguagem coloquial dos kuna do Panamá, oloalikinyalilele, oloswikinyaliler ou oloalikinyappi em sua linguagem pública, e ekwirmakka ou ekwilamakkatola em sua linguagem espiritual.
Sua altura chega a 1,2 m, e o peso varia entre 249 e 499 kg.
Está extinto (EX) no México e El Salvador. É encontrado em Belize, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá.
Seu estado de conservação é em perigo (EN).
Tapir andino
Também chamado danta negra ou pinchaque, o T. pinchaque (também chamado T. roulini) é a menor espécie do gênero, e a mais ameaçada pela caça. Chega a medir 1,8 m de comprimento e apenas 75 cm de altura. Difere das outras espécies por seu pêlo longo.
É encontrado na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Seu estado de conservação é em perigo (EN). Estima-se que o número de indíviduos na natureza seja cerca de 2500 indivíduos, e que e espécie estará extinta em menos de dez anos.
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