terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Golfinho


Características

Também chamado de "delfim", ogolfinho é um mamífero perfeitamente adequado para viver no mar, podem mergulhar a bastante profundidade e se alimentam de peixes e sobretudo de lulas. Nos aquários aprendem a alimentar-se. Podem viver de 25 a 30 anos.
É possível treiná-lo e executar grande variedade de tarefas - algumas de certa complexidade. Outra característica que torna o golfinho interessante, é a sua capacidade de brincar. Nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas - alimentação, reprodução e proteção.
Viver em grupos e sua inteligência são traços característicos. Todos são nadadores privilegiados e, às vezes, saltam até cinco metros acima da água. Podem nadar a uma velocidade de 61 km/h.

Anatomia

Não tem orelhas: apenas dois pequenos orifícios que ficam junto aos olhos. Entretanto, sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem de mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conservam por dentro a ossadura dos mamíferos de terra, inclusive a mão de cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e os olhos são bem grandinhos para o tamanho da cabeça. Apesar de seus 80 a 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos não mastigam. Engolem tudo e o estômago faz o resto.

Gestação e filhotes

A fêmea do golfinho passa 12 meses esperando seu rebento. Ao nascer, este já é bem grandinho, mas, ainda assim, dá um trabalho enorme à mãe. Nos primeiros tempos, além de amamentá-lo, ela precisa levá-lo de vez em quando à superfície para respirar. Passada essa fase inicial, o pequeno passa a usar a narina que tem no alto de sua cabeça, mas continua a depender da mãe para se alimentar por cerca de um ano.

Respiração

Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se a necessidade que têm em respirar periodicamente. Saindo da água, eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam fôlego de novo e voltam a mergulhar.

Classificação Científica

  • Gênero - Globicephala
  • Família - Delfinídeos
  • Subordem - Odontocetos
  • Ordem - Cetáceos.

Sons

Os golfinhos nadam livremente pelas águas escuras e agitadas, orientando-se somente pelos ecos dos sons que produz. O formato de sua cabeça funciona como uma caixa acústica. O sonar dos golfinhos opera com uma precisão de detalhes maior do que o sonar eletrônico.
Nome popular: Golfinho comum
Nome Científico: Delphinus delphis
Distribuição geográfica: Estepes cobertas de árvores e de moitas, conhecidas como savanas africanas
Não é peixe: Todo mundo pensa que o golfinho é um peixe, mas não é. Ele é um mamífero, assim como a baleia. Habitat natural: Os oceanos e mares de todo o mundo – perto ou longe dos continentes. No Brasil, pode ser visto ao longo de todo o litoral,do Nordeste ao Rio Grande do Sul

Hábitos alimentares:Come peixes e lulas
Tamanho: De 1,5 a 3,5 metros de comprimento
Peso: Pode pesar até 110 kg
Período de gestação: Dura de 10 a 11 meses.
Filhotes: Nascem com pouco menos de 1 metro e são amamentados por pelo menos 14 meses. A fêmea tem um filhote a cada 2 ou 3 anos
Tempo médio de vida: De 20 a 35 anos
Contra a extinção: A pesca do golfinho é proibida desde 1988
Curiosidades:
Os golfinhos vivem em grupos, que podem chegar a milhares de animais entre os que vivem no oceano. Na costa, é possível ver até 500 golfinhos juntos.
Mergulham até 300 metros de profundidade e podem ficar até 8 minutos embaixo d’água. Mas estes animais dóceis passam a maior parte do tempo, mesmo, na superfície das águas, acompanhando os barcos.
Além desta espécie, há outras 36. É comum que o golfinho comum seja confundido com o golfinho-riscado (Stenella Coeruleoalba).
São ágeis, velozes e acrobatas. Saltam e nadam na proa de embarcações. As vocalizações incluem vários estalos e assobios. Sabe-se que o golfinho-comum pode mergulhar até 280 metros, ficando embaixo d’água por cerca de 8 minutos. Depois ele tem que subir pra respirar.
A relação entre nós humanos e os Golfinhos vem desde milhares de anos atrás antes de Cristo. Na Grécia Antiga os Golfinhos eram honrados como uns Deuses, e os gregos mantinham um santuário que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Já os Maori do Pacífico Sul, consideravam os Golfinhos como um mensageiro dos Deuses.
Atualmente, estes mamíferos, já não são considerados como Deuses, mas para muitas pessoas ainda são considerados como "Os Humanos do Mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os Golfinhos como uma personalidade. Também o cinema, a televisão e a ficção científica contribuem para o mesmo.
Mas será que os Golfinhos são realmente super-inteligentes? Apesar dos cérebros dos Golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza de sua inteligência. Então para que usam os Golfinhos tamanho cérebro? Alguns investigadores sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros cientistas afirmam que o nível de inteligência dos Golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpazé.
E a resposta certa é... ninguém ainda soube realmente explicar. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos Golfinhos adapta-se às suas necessidades. 
Então o que sabemos ao certo sobre os Golfinhos? Atualmente a investigação dos cientistas junto aos Golfinhos, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. 
A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que nadavam com os Golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto as crianças como os adultos têm nadado com os Golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra. Conhecem-se também casos de Golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de Golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água.
Não é conhecido nenhum Golfinho que seja selvagem, que tenha matado uma pessoa, contudo os Golfinhos são fortes e animais independentes que devem ser sempre respeitados. Em vez de lhes confiarmos o título de personalidades humanas ou o estatuto de deuses, devemos apreciar a sua independência e liberdade.

Evolução da Espécie

Conhecemos muito pouco sobre os fósseis de antigas espécies de Golfinhos, e o que se conhece é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico "Mesonychidea", começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres.
Os animais marinhos eram uma nova fonte de alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos aparecessem nos oceanos. Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que conhecemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas características reconhecíveis da sua espécie.
O seu estilo de vida seria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático. Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos Golfinhos. Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os Golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os Golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais Golfinhos: os dentes.
Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais Golfinhos, os dentes são praticamente iguais. Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" apareceu nos oceanos Atlântico e Pacífico. E é desta família que nasceu a super-família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.

Órgãos Reprodutores

Nos Golfinhos machos, a abertura genital é em frente ao orifício retal. O longo falo, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o Golfinho tem uma ereção. O par de testículos, encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins. 
Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebê Golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe. 

Esqueleto

O esqueleto dos mamíferos tem sofrido diversas modificações ao longo dos tempos. Os membros anteriores modificaram-se e tornaram-se nadadeiras e os ossos dos membros posteriores desapareceram por completo. Permanece ainda uma zona pélvica, como um mero vestígio da musculatura ventral. A maior parte das costelas dos Golfinhos não estão ligadas ao externo; e as que se encontram ligadas, estão juntas, permitindo que a caixa torácica se esmague a altas pressões sem provocar danos. O crânio é lançado para frente e alinha com a coluna vertebral e a coluna cervical, que na maior parte das espécies está fundida uma na outra.

Pele

A pele de um Golfinho é lisa e suave. Está constantemente a ser substituída. Além disso é extremamente sensível ao tato e cicatriza com muita facilidade. Virtualmente, cada golfinho adulto carrega parte dos registros acerca de interações com companheiros, inimigos e o meio ambiente, codificados num conjunto de cicatrizes nas suas peles. Isto tem sido útil aos investigadores e cientistas, para identificarem individualmente cada animal.

Cabeça

A face dos Golfinhos pode ser considerada deveras inexpressiva. 
Os olhos podem alargar-se e escurecer com a excitação, ou estreitar abruptamente com a raiva, mas o perpétuo sorriso característico na maior parte das espécies de Golfinhos nada nos diz acerca do estado emocional. Alguns Golfinhos têm aquilo a que chamamos de "bico de ave" ... outras espécies não possuem nada na cabeça.
Não existe ouvido externo, apenas uma pequena abertura de cada lado da cabeça, que não aparenta ser usado para audição. Em frente encontram-se os olhos, cuja função é independente um do outro. Na maior parte das espécies, os maxilares são direitos, alongados e estreitos.
Na parte posterior do maxilar superior, situa-se uma área de tecido gorduroso conhecida por "Melão". 
O cérebro fica mesmo na parte de trás do crânio. Muitas espécies de Golfinhos têm um grande número de dentes, alguns mais de 200. Ao contrário dos outros mamíferos, os machos com dentes, não possuem dentes de leite, mas desenvolvem um único conjunto de dentes que jamais será substituído. Situado no topo da cabeça, por detrás do melão, encontra-se um orifício de respiração. Em todas as espécies, este orifício está sempre fechado e só pode ser aberto por ação muscular.
Existem duas passagens nasais no crânio, que se junta a um único tubo que se une ao fim da traquéia. 
O fato de a traquéia e o esôfago do animal estarem completamente separados, permite ao animal alimentar-se debaixo de água sem se afogar. 

Rins

Os rins são grandes, e consistem de muitos lombos interligados e "empacotados". O mesmo tipo de rins pode ser encontrado nas focas e nos ursos, por isso não podemos avaliar o valor de adaptação para a vida na água. Os rins dos Golfinhos contêm também estruturas especiais que ajudam na filtragem enquanto mergulham. Muitos poderão pensar que os Golfinhos têm problemas em arranjar água para sobreviverem, visto viverem num meio salino, é que os rins desempenham uma importante função nesse aspecto; mas na realidade, os Golfinhos têm a maior parte da água que necessitam alimentando-se dos peixes.

Nadadeira Dorsal

Muitos Golfinhos possuem uma nadadeira dorsal, em que o tamanho varia de espécie para espécie. Ainda é desconhecido o motivo que levou ao desenvolvimento desta nadadeira. Pelo que conhecemos, não existe nada análogo nos antepassados terrestres dos cetáceos. Mas como a nadadeira dorsal não possui ossos, não é surpreendente que não apareça nos fósseis. Contudo a existência desta nadadeira não é essencial à sobrevivência do cetáceo.

Nadadeira Posterior ou Cauda

São duas nadadeiras posteriores que constituem a cauda do Golfinho. São achatadas e horizontais e consistem de tenões e fibras sem ossos. A função destas nadadeiras é servirem de pás para impulsionar o movimento do Golfinho. 

Circulação Sangüínea

Existem diversas partes notáveis no sistema circulatório dos Golfinhos. Uma delas é a extraordinária rede de vasos sangüíneos. Pensa-se que esta rede fabulosa tem como função proteger os órgãos vitais dos efeitos da pressão da água e aprisionar qualquer bolha de hidrogênio que se possa formar na ascensão do Golfinho de zonas de altas pressões.
O cérebro recebe constantemente sangue, mesmo durante mergulhos profundos. Outro aspecto notável na rede sangüínea, é minimizar a perda de calor no corpo do Golfinho, pois os vasos sangüíneos são estendidos a todas as partes do corpo e mesmo dos extremos como as nadadeiras.
Mas o Golfinho também pode fazer o inverso, e a rede sangüínea também permite a diminuição do calor, em vez de obrigar o sangue a atravessar perto da espinha dorsal; contrai determinada artéria e obriga o sangue a passar mais perto da pele, libertando calor.

COMUNICAÇÃO DOS GOLFINHOS

O Sonar dos Golfinhos

O Golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca. A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie.
A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma da energia da forma de onda e refletida para o Golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro. Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos Golfinhos. Assim que um eco é recebido, o Golfinho gera outro click.
O lapso temporal entre os clicks permite ao Golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o Golfinho consegue seguir objetos. Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e podem ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano. Observe a seguir as imagens onde você poderá ver como funciona a ecolocalização dos Golfinhos e seus sons.
Os Golfinhos e os porcos-marinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Muitos caçam em grupo e procuram as grandes "escalas" de presas. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os Golfinhos acompanham essas escalas de peixes, ou por vezes parecem saber onde interceptá-los; provavelmente eles conseguem estas informações pelos químicas dos peixes como a urina e as fezes.
Contudo alguns Golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, consumem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro Golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média é de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, os leões marinhos, ou Golfinhos e por vezes baleias. Geralmente os Golfinhos não mastigam as suas presas, mas sim engolem-nos.
Os cientistas determinam a dieta dos Golfinhos examinando o estômago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes. É muito raro um cientista conseguir observar, quanto mais fotografar um Golfinho a alimentar-se, já que isto se passa dentro de água.
Provavelmente todas as espécies de Golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os Golfinhos muitas vezes encurralam as escalas de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água. Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.

AS DIVERSAS ESPÉCIES DE GOLFINHOS

Chegam a 37 espécies descritas entre golfinhos e botos tanto de água salgada (oceanos), como de água doce (rios). Os Golfinhos podem viver cerca de 35 anos. 
Claro que não vou falar aqui das 37 espécies escolhi algumas delas que será tratado cada item em separado.
Estudaremos Os Golfinhos dos Oceanos onde mostrarei alguns deles e suas características como também Os Golfinhos dos Rios.
Os Golfinhos são dóceis e brincalhões e apreciam a companhia humana e alguns são mais arredios.Vejamos a seguir mais detalhes de cada espécie.

5 comentários:

  1. Muito bom! Me ajudou na minha pesquisa já que não se tem muita informação de qualidade sobre os golfinhos na internet. Amei

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  2. vlw isso tudo ajudou em minha pesquisa muiiiiitooooo obrigado

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  3. vlw isso tudo ajudou em minha pesquisa muiiiiitooooo obrigado

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  4. Tudo sobre o coração de um golfinho

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  5. Tudo sobre o coraçao de um golfinho

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