terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Pinguim



São aves marinhas muito especializadas, cujas asas não servem para voar, mas sim para nadar.
Habitam as zonas polares, formando colónias.
Comem peixe e os seus olhos estão adaptados para ver debaixo da água salgada. As penas e a gordura sub-cutânea ptotegem-no da água, do frio e do vento.
As penas proporcionam às aves o isolamento térmico de que necessitam para manter uma temperatura de corpo elevada.
Para nenhuma outra ave esse facto é mais importante que para os pinguins.
Tendo abandonado o voo em favor da deslocação a nado, as suas penas ficam assim reduzidas à função única de isolador térmico, cobrindo uniformemente o corpo em vez de crescerem em zonas bem delimitadas, como na maioria das outras aves.
São, além disso, finas e curtas, formando, juntas, uma cobertura densa totalmente impermeável à àgua, muito semelhante à pelagem dos mamíferos. Por este motivo, os pinguins conseguem viver nas regiões mais frias da Terra. 
Vivem de 30 a 35 anos.
Ao mesmo tempo que proclamam a sua espécie, as aves precisam de dar a conhecer o seu sexo.
O pinguim macho tem um jeito particularmente encantador de descobrir o que lhe interessa saber sobre os seus companheiros uniformizados.
Apanhando um seixo com o bico, ele dirige-se a um outro que esteja parado sozinho e deposita-o solenemente no solo defronte.
Se receber uma bicada raivosa e observar um movimento agressivo, percebe que cometeu um erro terrível: trata-se de um outro macho!
Se o presente é recebido com total indiferença, ele encontrou uma fêmea ainda não preparada para o acasalamento ou já comprometida com outro macho. Apanha então o presente rejeitado e continua a sua busca.
Mas se a estranha aceita a oferta efectuando uma profunda reverência, ele encontrou a sua companheira.
Faz outra reverência em resposta e o par estica o pescoço e celebra a união com um côro nupcial.

Características

Pingüim, nome comum de qualquer uma das diversas aves aquáticas não-voadoras do hemisfério sul, que recebem também o nome de pássaros-bobos.
Em sua maior parte, vivem na Antártida e em algumas ilhas subantárticas da Nova Zelândia. Mas podem viver em regiões situadas no sul da África, Austrália e América do Sul. A maioria dos pingüins tem o peito branco e o dorso e a cabeça negros.
Devido ao fato de suas patas estarem colocadas muito para trás, assumem uma posição ereta quando estão em terra. Em cada pata existem quatro dedos, três dos quais unidos por uma membrana. A plumagem é densa, lisa e gordurosa, sabem também escapar depressa de seus principais inimigos - tubarões, baleias e, sobretudo, as focas-leopardo.
Pesam de 15 a 35 kg e podem viver de 30 a 35 anos.

Reprodução

Em certa época do ano, os pingüins dirigem-se à terra (plataforma de rocha ou gelo), para depositar os ovos. A fêmea deposita um ovo, raramente dois. A forma do ninho varia, segundo a espécie do pingüim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem os ninhos com pedras e há aqueles que colocam o ovo sobre as pregas da pele sobre os pés.
Entre os casais de pingüins existe a fidelidade, e o divórcio acontece somente em 25% dos casos, a causa de tanta separação é devido à má reprodução.

Vida na água

Na água do mar, estão sempre fazendo muito barulho e sempre reunidos em grupos numerosíssimos. Realizam todas as funções vitais, mesmo dormir.
Flutuam facilmente graças a grande quantidade de gordura e nadam com rapidez, usando apenas as nadadeiras, servindo as patas como leme.
São muito especializados para o mergulho; suas asas rígidas assemelham-se às aletas de outros vertebrados nadadores. São capazes de deslocar-se a uma velocidade de 40 km/h. Costumam passar a maior parte do tempo na água, nadando com a ajuda das asas. Podem ser vistas, embora raramente, nas praias do Rio de Janeiro e Cabo Frio, para onde são levadas pelas correntes marítimas.

Alimentação

Eles são ativos e rápidos para alcançar suas presas, o bico é robusto e comprido, adaptado a apanhar e reter crustáceos, moluscos, peixinhos, sépias e outros animais marinhos de pequeno porte, sua alimentação preferida.

Mansinho

São muito mansos e só agridem o homem quando ele se aproxima demais do lugar onde foram postos os ovos e onde são criados os filhotes. São divertidos, simpáticos e curiosos. Se capturados ainda jovens, são facilmente domesticados, podendo até afeiçoar-se a quem os trata.

Gestação e filhotes


O período de incubação dura de 5 a 6 semanas - os pais se revezam na busca do alimento, para que o ovo nunca fique abandonado. Nas primeiras semanas de vida, o pingüim comerá alimentos que os pais já digeriram e ficará sobre a guarda permanente de um ou outro, protegido dos demais pingüins e aves como a gaivota.
Quando adquire o tamanho do pai, a penugem é substituída por penas, sinal que é tempo de aprender a nadar, e é tempo de abandonar o local e voltar ao mar, onde permanecerão (por vários meses) até recomeçar o ciclo. 
Pingüim

Pingüim-Imperador e Pingüim-Rei

As maiores espécies são o pingüim-imperador (Aptenodytes forsteri), que pode alcançar altura superior a 1,2 m, e depositam seus ovos (somente um ovo) nos meses mais frios (Julho e Setembro), sob tormentas de neve, ventos gelados e temperatura de 50 ou 60 graus abaixo de zero.
O pingüim-rei (Aptenodytes patagonica), que chega a medir entre 90 cm e 1 m, reproduzem-se no verão polar (de Outubro a Março).
Tanto o pingüim-imperador como o pingüim-rei, incubam o ovo aos pés, cobertos por uma dobra de pele entre as pernas, e as crias permanecem sob estas dobras protetoras por um breve tempo, apenas o suficiente para que consigam regular sua temperatura corporal. Ambos caracterizam-se por apresentar grandes manchas alaranjadas ou amarelas nos lados do pescoço.
Pingüim
Filhote sobre os pés do pai - entre as pernas 

Pingüim-de-Barbicha

O nome pingüim-de-barbicha dado aos Pygoscelis antarctica, deriva de uma faixa preta que possuem no queixo. Em caso de perigo ele foge sempre para a terra, mesmo que o perigo venha daí, e busca os pontos mais altos do terreno. Quando pressente que seus dias estão chegando ao fim, ele atinge o máximo de lugares altos como colinas, onde ficarão aguardando o próprio fim. Seu habitat preferido fica na Geórgia do Sul, na Antártida.

Pingüim-De-Olho-Amarelo

O pingüim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) vive nas ilhas ao sul da Nova Zelândia. Embora conhecido como "grão-pingüim", tem dimensões médias (75 cm).

Spheniscus demersus

O Spheniscus demersus é representante da espécie mais comum de pingüins, adapta-se aos climas mais temperados, parte da África e, às vezes, até Angola.

Spheniscus magellanicus

Spheniscus magellanicus alcança o litoral do Rio de Janeiro, indo até Cabo Frio. É a espécie mais comum de nossos zoológicos e é encontrada nas praias do litoral sul.

Classificação científica

Reino - Animal
Sub-reino - Metazoa (metazoários)
Filo - Chordata (cordados)
Subfilo - Vertebrata (vertebrados)
Classe - Aves
Ordem - Sphenisciformes (esfenisciformes)
Gêneros e Espécies - vários

Uma ave marinha muito charmosa

Pingüim
pingüim é uma ave marinha, excelente nadadora, porém não voa. Chega a nadar com uma velocidade de até 40 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Este simpático animal possui uma espessa camada de gordura que serve para proteger seu corpo. As asas são recobertas por nadadeiras com plumagem densa, lisa e gordurosa o que torna o corpo impermeável.
A maioria dos pinguins possui o peito branco e a cabeça e o dorso pretos. Os pingüins pesam de 15 a 35 kg e podem viver até pouco mais de 30 anos. Como principais inimigos estão os tubarões, as baleias e as focas-leopardo.
Agridem somente se forem ameaçados, do contrário são extremamente mansinhos, divertidos e curiosos.
São 18 espécies conhecidas de pinguins (Spheniscidae), sendo que quatro delas se deslocam até as regiões subtropicais e as outras vivem em áreas mais frias no hemisfério sul, especialmente nas faixas das regiões polares e subpolares.
A maioria vive na Antártida e em algumas ilhas na Nova Zelândia, mas também estas aves podem viver em regiões do sul da África, Austrália e América do Sul.
pinguim (pt) ou pingüim (br) é uma ave (ordem Sphenisciformes, família Spheniscidae) não voadora. Os pinguins existem exclusivamente no hemisfério Sul.
Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos.
A morfologia dos pinguins reflecte várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermiabilizadas através da secrecção de óleos.
Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha.
Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pingüim é uma ave marinha, excelente nadadora, porém não voa. Chega a nadar com uma velocidade de até 40 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Este simpático animal possui uma espessa camada de gordura que serve para proteger seu corpo. As asas são recobertas por nadadeiras com plumagem densa, lisa e gordurosa o que torna o corpo impermeável.
A maioria dos pinguins possui o peito branco e a cabeça e o dorso pretos.
Os pingüins pesam de 15 a 35 kg e podem viver até pouco mais de 30 anos. Como principais inimigos estão os tubarões, as baleias e as focas-leopardo.
Agridem somente se forem ameaçados, do contrário são extremamente mansinhos, divertidos e curiosos.
São 18 espécies conhecidas de pinguins (Spheniscidae), sendo que quatro delas se deslocam até as regiões subtropicais e as outras vivem em áreas mais frias no hemisfério sul, especialmente nas faixas das regiões polares e subpolares.
A maioria vive na Antártida e em algumas ilhas na Nova Zelândia, mas também estas aves podem viver em regiões do sul da África, Austrália e América do Sul.
Durante o período de reprodução, os ovos são colocados em ninhos de pedra, cavados ou sobre as pregas da pele existente nos pés. Os machos, geralmente, ajudam na incubação que dura de 5 a 6 semanas.
Os filhotes são agrupados em creches e não podem procurar alimento sozinhos até que terminem o seu desenvolvimento.
A fidelidade é característica marcante entre os casais de pingüins.
Raramente acontece o divórcio, somente em casos de má reprodução.
Ao contrário do que muita gente pensa, o corpo dos pingüins é revestido de penas e não de pêlos.

Um comentário:

  1. Muito bom Bruna, você tem a referência de onde tirou essas informações? Porque estou fazendo um trabalho sobre Pinguins! Obrigada

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